segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Migués Virtuais - Parte 2

Quem nunca entrou em uma sala de bate-papo com algum nickname bizarro só pra se divertir da carência de afeto dos alheios? E vamos combinar...Adentrar um espaço desses sendo obrigado a mostrar nome, sobrenome, R.G, e foto não é nada bacana.

O anonimato é sim uma das possibilidades oferecidas pela Internet. Falar que isso é só bom, ou só ruim, é ser leviano. Se o mundo fosse cor-de-rosa, feliz, e sem coisas erradas, não haveria necessidade pessoas se identificarem para realizar tal navegação. No entanto, sabemos que essa realidade fica apenas na TV Globinho.

Sim, existem os miguézeiros do mal. Aqueles que entram em um computador, pegam sua senha de banco, limpam sua conta e te fazem pular do prédio de desgosto. Realmente isso é fato. Para combater os crimes na Internet, são necessárias leis. Concordo. Mas leis que funcionem, e que eliminem o mal virtual em sua raiz. Não adianta punir o bom usuário. Censura, como acontece em lugares como a China, é algo já não compatível com a "realidade globalizada" do século XXI.

No blog Bizarros e Besouros, o famoso Igor Lage disse uma coisa, que por mais generalista que seja, é a pura verdade. Em relação à Internet, é necessário um equilíbrio das possibilidades que essa ferramenta pode oferecer. Liberdade é um dos princípios básicos da comunicação social, e com certeza, em uma via de mão dupla, o respeito ao direitos do outro também. É aquela velha história. A liberdade de um termina onde começa a de fulano. E a lei do senador Azeredo precisa definir melhor os limites do que pode e do que não pode ser feito.

Sendo assim, encerramos esse conteúdo sério para voltar em breve com novas postagens pitorescas, chulas, e de conteúdo subversivo. Torço para que o "Azeredo Spielberg" não nos prenda.

Vou te bloquear no Orkut, Steven...

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